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 Fertilizantes e o Meio Ambiente



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Fundamentos Teóricos

Observando o desenvolvimento das sociedades humanas, certamente jamais se observou tamanha geração de resíduos e degradação do meio ambiente. (MOREIRA,2000)

Reforçando tal panorama, Bruce (1997) expõe que os modos atuais de vida do homem implicam a manutenção dos padrões de produção e consumo vigentes e, conseqüentemente, o aumento quantitativo e qualitativo da geração de resíduos.

Tamanha é a importância da temática, que a Conferencia das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento- Rio 92 destinou aos resíduos sólidos um capítulo da Agenda 21.

É com base neste e outros princípios que este projeto será utilizado com base para demonstrar a importância e os cuidados que devemos ter com o uso de fertilizantes e agrotóxicos bem como os danos causados pelos mesmos se usados de maneira incorreta.

No curso dessa dinâmica, novos padrões de uso agrícola da terra vão se consolidando nas áreas de ocupação mais estabilizadas, como a região de Rondonópolis, onde se afirma o binômio soja-milho.

Em meados da década de 90, Campo Novo dos Parecis, Sorriso, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde assumiriam a liderança na produção estadual revelando o deslocamento de uma produção, cada vez maior, que se deslocava do centro-sul para o centro-norte do Estado, em direção ao eixo da BR-163 (Cuiabá-Santarém) onde o município de Sorriso, isoladamente, detém, atualmente, mais de 10% da produção nacional de soja.

Fertilizantes fosfatados são utilizados intensamente na agricultura, pois a baixa disponibilidade de P frequentemente limita o rendimento das culturas nas condições brasileiras. Esses fertilizantes, entretanto, constituem uma via de entrada de metais pesados no solo. Esses fertilizantes constituem uma via de entrada de metais pesados na cadeia alimentar.(Freitas,2009).

A aquisição de fertilizantes pelos produtores de soja pode ocorrer por meio do mercado spot ou na forma de arranjos alternativos. No primeiro grupo de arranjos, o objeto da transação, tanto para o produtor quanto para o agente comercial, seja misturador, cooperativa ou revendedor, é o fertilizante. Assim, nessa transação típica, no sentido comercializador-produtor segue o fertilizante, e no sentido contrário, o pagamento monetário. Ao realizar o pagamento, o produtor pode utilizar recursos próprios ou com financiamento externo, seja pelos bancos ou outros agentes. Uma das formas do produtor obter recursos para adquirir fertilizante é vender a soja para entrega futura utilizando o chamado contrato de soja verde.(Paes Leme,2008)

No Brasil, as taxas de fixação biológica do nitrogênio (FBN), para a cultura da soja, variam entre 109 e 250 kg ha-1 de N, o que representa de 70 a 85% do N total acumulado pelas plantas (Boddey et al., 1990; Hungria et al., 2006a). Contudo, uma análise de vários experimentos, conduzidos principalmente nos Estados Unidos e Austrália, mostrou que o N derivado da fixação biológica na soja, nesses países, tem decrescido de 65 para 54%, provavelmente em razão do aumento da utilização de fertilizantes nitrogenados (van Kessel & Hartley, 2000).