Educar para preservar. Fortalecer alianças que promovam a sustentabilidade no campo. Produzir com responsabilidade, em nome do respeito às gerações que estão por vir.
A agricultura, em conjunto com outros elementos tais como água, energia, saúde e biodiversidade, tem uma função de grande relevância na conquista do Desenvolvimento
Sustentado. De fato, basta mencionar que, em geral, os fertilizantes são responsáveis por cerca de um terço da produção agrícola, sendo que em alguns países os fertilizantes chegam a ser responsáveis por até cinqüenta por cento das respectivas produções nacionais. Os fertilizantes promovem o aumento de produtividade agrícola, protegendo e preservando
milhares de hectares de florestas e matas nativas, assim como a fauna e a flora. Sendo assim, o uso adequado de fertilizantes se tornou ferramenta indispensável na luta mundial de combate à fome e subnutrição. O capítulo 14 da Agenda 21, ratificado na UNCED, "ECO 92", realizada no Rio de Janeiro em 1992, afirma que "A capacidade do mundo para alimentar a crescente população é incerta...a agricultura tem que atender o desafio, aumentando principalmente a produção de alimentos nas terras já em uso, e evitando a utilização de terras que são somente marginalmente adequadas para o cultivo".
Todas as atividades humanas afetam o meio ambiente natural, a maioria dos efeitos adversos do uso de fertilizantes resulta do uso inadequado pelos agricultores. O uso ineficiente não somente aumenta o seu impacto ambiental negativo, o que é desnecessário, mas também representa um grande desperdício dos recursos naturais e uma substancial perda econômica. Aumentar a eficiência do uso de fertilizantes é um grande desafio.
Um solo fértil e produtivo é o recurso fundamental para o agricultor e para todo o ecossistema. O objetivo do agricultor é manter a produtividade do seu solo. Isso implica em uma boa administração de sua parte; ou seja, mantendo uma boa estrutura física, um bom teor de matéria orgânica, boa aeração, teor adequado de umidade, pH adequado e um ótimo "status" nutricional. O manejo desse sistema é complexo. A seqüência de culturas, o número de cabeças de gado na propriedade e as técnicas de cultivo utilizadas pelo agricultor ou pecuarista, podem reduzir ou aumentar a produtividade do solo. Em relação aos nutrientes de plantas, a demanda geral da cultura e a quantidade removida do solo deve ser reposta, não necessariamente todo ano, mas certamente dentro de um sistema de rotação de culturas geral, se o objetivo é manter os níveis de fertilidade do solo e a produtividade a longo prazo (sustentabilidade).
"A perda da fertilidade em muitos países em desenvolvimento constitui-se em uma ameaça imediata à produção de alimentos e poderia resultar numa catástrofe não menos séria do que outras formas de degradação ambiental".
"Solos agrícolas perdem sua fertilidade pela remoção dos nutrientes e, em alguns casos, pelo esgotamento desses... uma ameaça real e imediata à segurança alimentar, à vida e à subsistência de milhões de pessoas. A perda da fertilidade diminui a produtividade e afeta a capacidade de retenção de umidade, levando a uma maior vulnerabilidade à seca." (FAO - nota de imprensa, Abril de 1990).
A potencialidade para o cultivo de grãos em grande escala encontra-se, principalmente, nas áreas de cerrados da Amazônia Legal, aí incluídos o Mato Grosso, Tocantins e sul do Maranhão, onde domina um clima com período seco definido e a topografia plana admite a mecanização ao mesmo tempo que os solos apresentam características que respondem à moderna tecnologia empregada.
Nesse sentido, a distribuição espacial das principais lavouras temporárias e, em especial, do cultivo da soja, revela a feição atual de uma dinâmica territorial que conjuga inovação tecnológica à expansão horizontal de cultivos modernizados predominantemente em áreas de cerrado de baixa densidade demográfica. Tais áreas eram tradicionalmente ocupadas por uma pecuária extensiva ou se apresentavam encobertas por uma vegetação original de cerrado ou, em menor escala, de floresta, às quais se associavam características naturais limitantes de seu potencial produtivo.
Primavera do Leste já atraiu muita gente pela sua prosperidade, a principal fonte econômica é a agricultura tendo como destaque soja, algodão, milho, milheto, sorgo, arroz, feijão e uva. Emancipada politicamente em 13 de maio de 1986, é a quinta economia do estado. Localizada na Rodovia BR 070 no entroncamento com a Rodovia MT 130, a aproximadamente 240 km a leste de Cuiabá.